Fim
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Mário de Sá Carneiro
Nos meus momentos mais confusos , tenho a tendência de me afundar na poesia triste, especialmente poetas suicidas... aqui está um homem que libertou a alma de um corpo que não era dele... e aqui está um pouco do espírito de Mário Sá Carneiro.... porque antes um corpo morto ... que uma alma doente, triste e vazia...
sábado, 18 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário